Do que o Brasil precisa?

Olhando alguns sites gringos achei uma notícia interessante no El País, algo que realmente me chamou atenção. Bom, a notícia intitulada "Cuando los Escolares también Programan" diz que 569 alunos menores de 12 anos estão em um programa piloto de aprendizagem de informática, mas não é qualquer programa, eles não ficam jogando joguinhos em Objetos de Aprendizagem, eles escrevem os jogos.

Sim, imagina, um garoto de 11 anos escrever 8.000 linhas de código de um jogo. Eu sei, não é nenhuma linguagem que estamos acostumados, a que eles usam é chamada de Phrogram. E daí, eles estão anos na nossa frente. Enquanto um aluno aqui no Brasil conhece um netbook, os europeus criam os softwares para tal. Olha pelo o que um garoto era responsável:

Eu me encarregava da interface do jogo, na que se moviam nas naves, Javi –outro garoto- da do início, com as instruções das teclas, e a da tela final que aparece Game Over, disse Álvaro.

Como assim Brasil? Enquanto você perde seu tempo jogando vídeo game, crianças estão começando a programar o seu jogo. O programa de aprendizagem é o Kid's Programming Language, para ficar mais crítico traduza como "Crianças aqui programam", e a visão da Associação de Empresários por trás do projeto é qualificar crianças e jovens em meio a tecnologia que eles não conhecem o funcionamento. Olha que outra criança diz sobre isso:

No curo, tivemos que conseguir que o ordenador nos obedecesse e aprendíamos a fazer fazer nossos próprios programas. Passamos de um usuário a programador, disse Sergio.

Com certeza é uma forma diferente de fazer crianças botarem a cabeça pra funcionar a todo vapor. Para explicar, o título do post foi para criticar a educação brasileira, porque essa notícia do El País poderia ser uma realidade brasileira a muito tempo. Porém, aqui, tudo anda a passos curtos.